A migração para a cloud é atualmente uma das principais prioridades das empresas em Portugal. Seja para aumentar a segurança, reduzir custos ou melhorar a escalabilidade, a cloud tornou-se essencial.
No entanto, o processo não está isento de riscos. Falhas na sua execução podem causar interrupções graves e até perda de dados críticos.
Neste artigo, mostramos como planear uma migração eficiente, minimizar falhas e proteger a informação da sua empresa.
O planeamento é a base do sucesso na migração para a cloud
Qualquer migração para a cloud deve começar com um planeamento detalhado. É necessário avaliar os sistemas atuais, identificar dependências e definir quais as aplicações que devem ser migradas em primeiro lugar.
De acordo com a Gartner, mais de 80% dos insucessos em projetos de cloud resultam da falta de um planeamento adequado. Um plano estruturado ajuda a reduzir riscos e permite avançar em fases controladas.
O ideal é começar por serviços menos críticos, testar a estabilidade e só depois migrar aplicações essenciais.
1 – Escolha da estratégia de migração
Não existe apenas um tipo de migração. As empresas podem optar pela estratégia de lift and shift (mover os sistemas tal como estão), refatoração (adaptação da aplicação à cloud) ou replatforming (ajustes para otimização).
A decisão depende do orçamento disponível, da complexidade das aplicações e da flexibilidade da equipa. É fundamental consultar especialistas antes de definir a estratégia, a fim de evitar custos desnecessários.
2 – Segurança e proteção de dados
A segurança é um dos aspetos mais críticos numa migração para a cloud. Antes de qualquer aplicação ser movida, é necessário garantir que os respetivos dados estão devidamente encriptados e que existem cópias de segurança atualizadas.
Segundo a ENISA, a perda de dados é um dos cinco maiores riscos em projetos de cloud na União Europeia. É indispensável ter uma política clara de backup e recuperação para proteger a empresa de falhas inesperadas.
Além disso, deve confirmar se o fornecedor de cloud cumpre normas de proteção de dados, como o RGPD.
3 – Testes e monitorização contínua
A migração para a cloud sem realizar testes é um erro comum. Após cada fase, é essencial realizar testes de desempenho, segurança e compatibilidade. Só assim é possível garantir que a aplicação funciona corretamente no novo ambiente.
A monitorização em tempo real do desempenho e dos acessos também ajuda a detetar falhas rapidamente. Esta prática reduz o risco de interrupções prolongadas e assegura a continuidade dos serviços da empresa.
4 – Boas práticas para evitar falhas na migração
Para que o processo decorra sem problemas, devem ser seguidas algumas boas práticas:
- Fazer um inventário dos sistemas atuais e avaliar quais são prioritários no processo de migração para a cloud.
- Definir uma estratégia clara, optando entre lift and shift, refatoração ou replatforming.
- Garantir a realização de backups regulares antes de qualquer alteração significativa.
- Encriptar todos os dados durante a transferência.
- Executar a migração por fases, começando pelas aplicações menos críticas.
- Testar o desempenho após cada etapa concluída.
- Monitorizar continuamente o ambiente para prevenir falhas futuras.
5 – Perguntas frequentes sobre migração para a cloud
Quais são os principais benefícios da migração para a cloud?
Maior escalabilidade, redução dos custos de infraestrutura, aumento da segurança e acesso remoto facilitado.
Qual é o maior risco da migração para a cloud?
A perda de dados e interrupções de serviço devido a falhas de planeamento ou segurança insuficiente.
É necessário recorrer a especialistas para realizar a migração de dados para a cloud?
Sim, pois o apoio especializado reduz falhas e acelera o processo de adaptação.
Todos os dados da cloud devem ser migrados de uma só vez?
Não, a migração deve ser feita por fases, começando pelos serviços menos críticos.
Como posso garantir a conformidade com o RGPD?
Escolhendo fornecedores que cumpram as normas europeias de proteção de dados.
Uma migração para a cloud bem-sucedida exige planeamento, testes e monitorização constantes. Com as estratégias adequadas, é possível evitar falhas, proteger dados e garantir a continuidade das operações.
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