Bem-vindos ao metaverso!
Este é o conceito mais falado, desde que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou a mudança do nome da empresa para Meta.
E, com a mudança de nome, surgiram os planos de potenciar essa tecnologia, que junta a realidade virtual à realidade aumentada.
Imagine um universo virtual inteiro, onde cada pessoa pode ser, fazer e construir o que quiser. Esta é uma definição que se encaixa perfeitamente no metaverso, termo que, desde o fim de 2021, se tornou uma das palavras mais procuradas na internet.
A expressão é usada para denominar um espaço virtual partilhado, ao qual as pessoas poderão ter acesso através do uso de óculos especiais e outros equipamentos.
Por outras palavras, o metaverso é todo aquele universo que está dentro de um jogo. Como por exemplo, a saga The Sims, onde cada pessoa pode criar uma vida inteira virtual, para a sua personagem.
Assim, quando falamos neste conceito, abordamos um universo digital, baseado no popular conceito de realidade aumentada.
Este novo mundo tem vindo a ser criado com a colaboração de empresas de diferentes setores, com o objetivo de desenvolver a economia através de bens e serviços que ainda não existem.
Um plano bem ousado, concorda? E o melhor é que não vai parar por aqui!
Muitos esperam que este seja o próximo capítulo da comunicação humana, através da internet.
E nesse mundo virtual, as pessoas poderão interagir, trabalhar, jogar, fazer compras e claro, divertir-se.
Mas uma coisa é certa: os especialistas da área concordam que toda esta transformação não vai acontecer com base numa empresa apenas. Será uma revolução global.
Mas afinal, o que é o Metaverso?
Antes de mais, é importante compreender melhor o significado deste termo, que se tornou popular recentemente. O prefixo “Meta” vem do grego e significa “além de” ou “depois de” e “verso” vem de “universo”.
Foi utilizado pela primeira vez no livro de ficção científica “Snow Crash”, criado pelo escritor americano Neal Stephenson, em 1992.
A obra contava a história de dois distribuidores de pizza, que viajavam pelo metaverso (uma espécie de sucessor evoluído da internet), para se salvarem.
Desde então, o termo popularizou-se e começou a ser utilizado pela indústria de tecnologia e entretenimento.
Com o metaverso, todas essas experiências virtuais serão ainda mais concretas, visto que o utilizador irá imergir naquele cenário, através de personagens e outros mecanismos de realidade aumentada.
Em suma, é um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver, através de avatares 3D personalizados. No fundo, o metaverso é uma evolução da nossa internet atual.
O que podemos esperar do metaverso?
Neste novo mundo virtual, a comunicação, a diversão e os negócios existirão de forma imersiva e serão capazes de funcionar em conjunto.
A principal dificuldade para descrever esse universo está no facto de que ele ainda está em desenvolvimento. Contudo, os grandes players da tecnologia estão a investir intensivamente, para que isso se concretize o mais breve possível.
Assim, no futuro metaverso, as pessoas poderão reproduzir todos os aspectos da vida real, no mundo virtual.
Num comunicado à imprensa, nomeadamente no anúncio da mudança de Facebook para Meta, Mark Zuckerberg explicou o que será possível fazer no metaverso da seguinte forma:
“Será capaz de fazer quase tudo o que possa imaginar. Reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar, bem como ter experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje.”
E mais! O empresário não está sozinho neste projeto.
Empresas como a Nvidia, Microsoft e Google também estão a desenvolver projetos que permitam futuramente criar os seus próprios metaversos. Por isso, acreditamos que vamos ter muitas novidades ainda este ano.
Desta forma, resta-nos esperar e aguardar os próximos capítulos!