O computador já faz parte da vida de grande parte das pessoas, visto ser um dispositivo que tanto pode ser usado para lazer, como para trabalho. Até é difícil imaginar a vida sem ele!
Mas, acredite que durante muitos anos esta tecnologia ainda nem estava pensada. Só nas últimas décadas é que se desenvolveu e, aos pouco e poucos, foi-se inserindo em todos os aspetos da nossa vida.
Realmente, é interessante analisar como é que esta peça se tornou em algo tão essencial, mas para o fazer temos de começar pelo princípio. Vamos lá!
Computador: A evolução de uma das maiores invenções
A evolução deste dispositivo aconteceu durante os séculos XX e XXI, mas não foi aqui que realmente surgiu o propósito do computador. A palavra com·pu·ta·dor tem origem no verbo “computar”, que significa calcular.
Há quem considere que os primeiros computadores foram o Ábaco, a Régua de Cálculo e a Roda de Leinbniz. Isto porque satisfaziam a necessidade de fazer cálculos matemáticos.
No entanto, os computadores tal como os conhecemos já fazem muito mais do que isso, não é verdade?
Vamos, então, focar-nos nos computadores de primeira geração, que apareceram entre 1940 e 1956. Estes equipamentos funcionavam através de circuitos e válvulas eletrónicas.
Devido ao seu tamanho, e também ao consumo de energia, eram restritos. Ou seja, nem todos podiam ter um.
A grande novidade é que conseguiam realizar milhares de cálculos por segundo, mas só faziam uma operação de cada vez, devido ao consumo de energia.
Assim, o primeiro dispositivo foi lançado como ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), tinha cerca de 18 mil tubos e ocupava uma sala enorme. Os dados eram inseridos por cartões perfurados.
A segunda geração aconteceu entre 1956 e 1963. Foi justamente nesta altura que se inventou os díodos e os transístores, o que influenciou bastante a evolução dos computadores.
O díodo começou a ser usado para tornar a corrente elétrica mais estável, o que combateu um dos grandes problemas dos primeiros modelos: a eficiência energética. O tamanho da máquina também reduziu significativamente.
Já a terceira geração, de 1964 a 1971, foi marcada pelos circuitos integrados, que substituíram os transístores, o que permitiu que o circuito diminuísse.
Além disso, os dados de entrada e saída começaram a ser geridos por monitores, teclados e impressoras. Outra grande novidade foi a capacidade de conseguir realizar múltiplas instruções ao mesmo tempo.
A quarta geração, que aconteceu a partir de 1971, trouxe-nos os computadores como os conhecemos hoje. Foram inventados os tão famosos microprocessadores, que são circuitos integrados, capazes de fazer todas as tarefas do computador.
Foi nesta altura que também se desenvolveu os tipos de memória que conhecemos tão bem:
- Memória RAM: Guarda os dados temporariamente, enquanto o dispositivo está ligado;
- Memória ROM: Armazena os dados permanentemente.
Também começaram a criar-se mais dispositivos periféricos, como o teclado, scanner, disquetes, CD’s…
Devido ao tamanho e à diminuição dos custos de produção, foi possível começarem a ser vendidos em massa.
Atualmente, estamos na quinta geração, onde já começam a ser introduzidas novas tecnologias como:
- Inteligência artificial: Permite que haja o reconhecimento e aprendizagem da língua humana de forma autónoma, ou seja, sem a intervenção de utilizadores;
- Mecânica quântica: Dá a possibilidade de trabalhar com enormes volumes de quantidades que ainda não são possíveis processar;
- Nanotecnologia: Favorece a criação de componentes cada vez mais pequenos, mas com capacidades de armazenamento e processamento superiores.
A verdade é que a história dos computadores não vai acabar por aqui, ainda há muita tecnologia que pode ser explorada e inventada para melhorar cada vez mais esta máquina.
O que acha que o computador irá conseguir fazer daqui a 10 anos? Partilhe a sua opinião connosco!