Ter um servidor físico ou um servidor virtual nas empresas certamente é uma grande mais-valia.
Afinal, permitem a gestão eficiente de custos, segurança e privacidade dos dados, e, principalmente, a continuidade dos negócios.
Ambos os sistemas devem garantir que o armazenamento e o processamento dos dados são satisfatórios e que se adaptam às necessidades das empresas.
Para fazer a melhor escolha para o seu negócio, deve conhecer as diferenças entre estes tipos de servidores.
Servidor virtual e servidor físico: Conheça as principais características de cada um
Conhecer as diferenças e características dos servidores físicos e virtuais é o primeiro passo para escolher o que mais atende às necessidades da sua empresa.
Por isso, explicamos de seguida tudo o que precisa saber para optar pelo sistema mais adequado para o seu negócio.
Servidor físico
O servidor físico consiste, basicamente, numa máquina que contém todos os softwares e sistemas operacionais necessários à empresa.
É, assim, o sistema que realiza a conexão entre vários computadores, permitindo acesso a dados e ficheiros presentes nas máquinas.
Geralmente, o servidor físico é disponibilizado num data center mantido e estruturado pela empresa provedora do sistema.
Quando o servidor é utilizado de forma exclusiva por uma empresa, o ambiente é considerado dedicado.
Dessa forma, os recursos contidos no servidor não serão compartilhados com outros sistemas ou utilizadores.
a) Vantagens
A rapidez é uma das principais vantagens dos servidores físicos. O sistema possibilita a transmissão de dados sem qualquer possibilidade de latência na rede.
Além disso, tem uma ótima memória, espaço de armazenamento e energia da CPU.
Servidor virtual
Surge como uma alternativa proveniente das novas tecnologias envolvidas no processo de virtualização.
Temos o sistema de cloud computing, que fornece alta capacidade de processamento, espaço de armazenamento e sistema operacional eficiente.
O processo de funcionamento apresenta semelhanças com o servidor físico. Estão disponíveis muitos recursos para softwares, aplicações, configurações e scripts.
Contudo, tudo isso é disponibilizado através de um ambiente não-físico, que neste caso é construído e representado através de um software.
É importante saber que os servidores virtuais são divididos em geridos e não geridos.
O primeiro permite que a gestão do sistema seja realizada pelo próprio fornecedor.
Ou seja, as atualizações, verificação de sistema, correções, e outros procedimentos necessários para o bom desempenho do servidor, são de responsabilidade da empresa provedora.
Já no tipo não geridos cabe ao utilizador a responsabilidade de manutenção do software.
a) Vantagens
A flexibilidade é uma das maiores vantagens do servidor virtual, afinal, o utilizador pode geri-lo consoante a sua preferência.
A adaptação também pode ser feita, através da instalação e configuração de todos os programas, bancos de dados e outros sistemas que achar necessário.
Outro ponto positivo que merece destaque é a alta capacidade de customização para as organizações.
Assim, todos os recursos oferecidos poderão ser selecionados de acordo com as necessidades que a empresa apresentará no momento da contratação.
Qual deles é o melhor?
Sem dúvida, os servidores físicos ainda são necessários e apresentam muitos benefícios para os utilizadores.
Contudo, com a evolução constante dos sistemas de cloud computing, o virtual tem ganho espaço como uma alternativa de alta performance e mais acessível.
Para determinar o melhor sistema, os gestores da empresa devem avaliar as necessidades e os problemas que desejam solucionar.
Assim, será possível implementar a estrutura com melhor custo vs. benefício, seja ela um servidor virtual ou físico.